relembrarei um assunto que já comentei e que chama a atenção de todos os fãs de Chespirito: a colossal insistência de Sônia Abrão em falar de Chaves em seu programa.
Quando o Falando Francamente estreou em maio de 2002, ocupando praticamente toda a faixa vespertina da emissora de Cenoura Abravanel, críticas por parte dos chmaníacos não faltaram. Na época, Chapolin estava fora do ar e a entrada de Sônia Abrão na grade reacendeu as esperanças da volta do Vermelhinho, o que acabou não acontecendo naquela ocasião. Sônia foi o principal bode expiatório e seu programa tornou-se "persona non grata" por parte dos chmaníacos e principalmente dos chapolinmaníacos. Nem o telespectador mais assíduo do SBT suportava o FF na época. . Nada como uma septuagésima terceira reprise na Sessão da Tarde. A rejeição a Sônia Abrão era total, o que lhe rendeu na internet alcunhas para lá de ofensivas.
APESAR DAS CRÍTICAS, era MARCANTE SEU EMPENHO EM DIVULGAR O TRABALHO DE CHESPIRITO
Mas Sônia Abrão era uma das poucas jornalistas que faz questão de mostrar ao público tudo sobre a vida dos astros de Chaves e Chapolin. Quando apresentava o "A Casa é Sua", na Rede TV em 2001!, mostrou em seu programa a Casa da Chiquinha. Quando chegou ao SBT, o conteúdo de seu programa baseava-se apenas em fofocas dos artistas, debates sobre dos mais variados assuntos, receitas para a dona de casa... e a audiência ia caindo, o que fez o FF mudar algumas vezes de horário e, conseqüentemente, perder preciosos minutos de duração. Eu particularmente só sabia que ela falava de Chaves algumas vezes por divulgação de meus amigos, já que eu nunca via seu programa. Mas dava-me uma ponta de tristeza em saber que ela havia mostrado algo sobre as séries no Falando Francamente e eu lembrar que tinha perdido de ver. Imaginava que ela mostrava reportagens sobre as séries de quando em quando, em uma vez ou outra.
Até que lá por abril de 2003, o FF migrou para o horário do almoço. Hora bastante acessível. Aí foi só sintonizar o SBT no horário onde antes Chaves era exibido e o primeiro som que penetra em meus ouvidos é o das clássicas e adoráveis risadinhas das séries. era Chaves no programa de Sônia Abrão. Em uma hora mostravam uma homenagem a um personagem, em outra aparecia um compacto de um episódio, em outra ocasião uma fofoca sobre os atores (principalmente Chespirito e Maria Antonieta de las Nieves), sem contar os clipes das musiquinhas na íntegra (no Dia dos Namorados, tivemos o luxo de presenciar por duas vezes o clipe da música "Isso Isso é o Amor") Conclusão: não só para os chmaníacos como também para o público em geral o programa melhorou 1000%, sobretudo para os saudosistas. O Falando Francamente deu um enorme salto de qualidade (e também de audiência] graças a inclusão do brilhante quadro "SBT 21 "[posteriormente "sbt 22''] que recordava grandes momentos da história da emissora de Sílvio Santos. O quadro apresenta desenhos antigos, vinhetas do passado, making of de filmes, programas, eventos e muitas outras variedades. Valia a pena suportarmos quadros rudimentares como o da Caixa Surpresa e da campanha da namorada para o Latino, que por sinal não estava emplacando (esperavam o quê? que isso aí virasse mania nacional?), pois o SBT 21 era praticamente imperdível.
Agora a pergunta: qual a atração que mais aparecia no SBT 21? Ganha o direito de desenhar uma chifurínpula quem acertar. Elementar, meu caro internauta: Chespirito e suas incomparáveis séries. Todos os dias, quase sem exceção, nosso querido Chaves está presente no FF. Eu até apostava com minha mãe diariamente: se estivesse dando Chaves na Sônia Abrão, poderia repetir o prato. Quem tinha vídeo-cassete estava se acabando... Quem gravava todos os dias já devia ter uma pilha de fitas em EP só de Chaves no FF. É incrível: a cada dia, um resumo de episódio, uma homenagem a um personagem, a fofoca dos atores no México... Era tanta divulgação das séries no programa já despertava naquele ano uma grande polêmica por parte dos chavesmaníacos: os constantes compactos de EPISÓDIOS PERDIDOS!!!!!!
PICHORRA, FOTÓGRAFO, CACHORRINHO... o que MAIS estaria POR vir?
No dia 2 de junho a Pichorra inaugurou a série. Quatro dias depois chegou a vez da primeira parte de Seu Madruga Fotógrafo (que termina com Seu Madruga derrubando a própria câmera, admitindo que esta é a solução para que Chaves não a derrube mais). E no dia 16 de junho o Cachorrinho foi homenageado (só exibiram o segundo clipe, o do "Quero que saiba que sou feliz, e que sua casa é uma gracinha...", infelizmente não exibiram o do "Peludim-dim-dim, Peludão-dão-dão..."). Todos esses não eram[na época] exibidos pelo SBT. E a qualidade das imagens e sons mostrava-se estupenda. E mais viria por aí, não demorava e virmos um compacto de "Espíritos Zombeteiros". O chavesmaníaco já ficava encafifado com o fato de cenas milimétricas de episódios perdidos aparecerem nos raríssimos comerciais de Chaves e Chapolin na emissora. Agora resumo de episódios perdidos?? Foi o fim da picada. Sobrou até para Lombardi Jr., locutor do Falando Francamente. Choveu e-mails no SBT de chavesmaníacos acusando a emissora de provocação, porém a resposta sempre era a mesma: "não temos mais os direitos dos episódios perdidos, a edição do episódio em nada tem a ver com os mesmos na íntegra...".
Papo furado. era um mistério sem necessidade feito pela emissora paulistana. Se tinha o episódio, por que simplesmente não o exibia? Não, eles tinham que despontar com desculpas esfarrapadas à toa.
E para encerrar, só queria ressaltar que as críticas feitas à Sônia Abrão por parte de fãs, são muitas injustas. Repito que não existe outra jornalista senão Sônia para falar tanto de Chespirito, dedicar-se a mostrar sua vida, coisa que o SBT pouco manifestava interesse. A maioria dos chmaníacos acusavam a apresentadora pela exibição dos compactos de episódios perdidos. Os responsáveis são aqueles que selecionam os episódios, que editavam, que produziam a pauta do dia. Sônia Abrão estava na bancada para apresentar, comentar e, principalmente, se empenhar em mostrar a vida do mestre Chespirito (apesar que ela até podia fazer um comentário sobre o motivo de tais episódios não serem mais apresentados). E daí que ela pronunciava Villágran ao invés de Villagrán? Na realidade, devemos muito à prezada Sônia Abrão. Ela estava apresentando em seu programa tudo sobre as séries, os atores... Óbvio que havia algumas falhas, mas a culpa não era sua. É natural.
TODOS OS INTERNAUTAS DEVIAM AGRADECER À SÔNIA ABRÃO POR TUDO QUE ELA ANDAva FAZENDO PARA DIVULGAR O TRABALHO DO LEGÍTIMO MESTRE ROBERTO BOLAÑOS!
com o quadro "Direto do México" recheado de entrevistas com celebridades mexicanas, entre elas Chiquinha, o falando francamente[e principalmente sonia abrão]cativavam a audiência. É difícil de acreditar nisso, pois eu, mesmo sendo fã número um das séries de Chespirito, já enjoava de ver a Chiquinha naquele clipe cantando "Tchô, tchô, tchô, tchô, tchô, es de chocolate", ficando a frente de bailarinos bizarros com coreografias cômicas. Sinceramente, prefiro até a Xuxa cantando a música.E o Falando Francamente não se cansava de exibir compactos de episódios, hoje não mais perdidos,. "Chirimóia", "Churruminos", "Atropelamento com Esmalte e Linguiças" e "Chiclete no Chapéu" foram as atrações seguintes. O episódio Escolinha na Vila, um que termina com Chiquinha (com cabelo comprido e vestido branco) escrevendo na parede da casa do Seu Madruga com um giz sujo que não se deve sujar a vila, era uma preciosidade do SBT. E uma coisa rara apareceu nesse episódio: Dona Florinda sem bóbis.
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