sexta-feira, 30 de outubro de 2015





 Box 8
 vou-lhes dizer o que o Seu Madruga disse no áudio original do diálogo a seguir:

Seu Madruga – Isto vai esquentar a goela e o bucho!
Bruxa do 71 – Seu Madruga!
Seu Madruga – Eu disse “bucho”, não foi “bruxa”.
Eu tinha criticado a adaptação da GABIA, na minha coluna anterior, que foi a seguinte:
Seu Madruga – Está ótimo para animar a festa!
Bruxa do 71 – Seu Madruga!
Seu Madruga – Eu disse “festa”, não disse “velha”.
Adaptação essa muito podre por sinal. O diálogo original é esse:
Don Ramón – Estas como para animar al cotorro!
Bruxa do 71 – Don Ramón!
Don Ramón – Dije “cotorro”, no “cotorra”.
“Cotorro” e “cotorra” no México são os nomes carinhosos dado ao papagaio e a papagaia. Mas no caso do diálogo acima, o “animar al cotorro” seria uma forma de expressão mexicanista.
Quanto a “cotorra”, além de ser uma papagaia, também é equivalente a uma mulher solteira ou sem filhos. Dón Ramón teria chamado a Bruxa do 71 de solteirona. Isso explica a sua raiva em seguida.
Muito mais engraçado o diálogo da adaptação MAGA, combina com a Bruxa do 71.
Aquele diálogo no início do terceiro bloco (que no Brasil ainda é o segundo, salvo quando junta o terceiro com o quarto bloco) com o Chaves e o Quico:
Chaves – Quico, tem duas coisas que eu gosto: festa e ceia. Sabe por quê?
Quico – Não!
Chaves – Nem eu “ceio”.
E o Quico, pra variar não entendeu, pergunta: “se não sabe porque perguntou?”. Pois bem, esse diálogo é criação da MAGA, no áudio original não tem esse diálogo, tampouco tem na adaptação GABIA.
Depois de a Bruxa do 71 prometer que o ano que vem “terá 12 meses” (interrompido e completado pelo Chaves) e ela sem querer falar isso:

Bruxa do 71 – No próximo ano... bom é... o ano próximo... digo... quer dizer que... é... no próximo ano...
Seu Madruga – Vai dizer que o próximo ano vai ser o ano que vem, não é?
O curioso é que no áudio original o Don Ramón pergunta se ela vai dizer que no próximo ano vai ser 1980. Sendo que esse episódio é de 1973. Logo o Madruguinha só sabe contar até 1973...

Sem mais delonga, vamos aos comentários:
O Melhor do Chaves – O Melhor das Crianças da Vila


 Esse DVD vem com cinco episódios de Chaves e um quadro extra de Chespirito, são eles:
 O Festival da Boa Vizinhança; A Explosão do Nhonho; O Retorno da Chiquinha; A Continuação da Venda da Vila; A Noite de Natal; Extra: A Mosca é uma Coisa Burra.
 O lado ruim de terem colocado número de episódios acima do normal em um DVD é que dois episódios precisaram passar por cortes, e sobrou para o primeiro e o quinto episódio da lista.

O Festival da Boa Vizinhança – Essa é a parte 4, Só tem o segundo bloco deste episódio, com isso, o clipe “Ouça Bem, Escute Bem” não foi incluído no DVD.

Quico (que mais uma vez na legenda aparece escrito com o K-I-K-O...) solta a sua palavra mágica “Quicos! Quicos! Magaquicos!”. Sem querer querendo o saudoso Marcelo Gastaldi (MAGA) foi homenageado.

Quico, Dona Florinda (que estava bem vestida), e o professor Girafales; empurram o Seu Madruga no palanque.

O “mágico” Chaves vai apresentar um número e chama um voluntário. Adivinha quem se ofereceu.

O menino do oito faz uma mistureba no chapéu do Senhor Barriga, e a mágica falha. Senhor Barriga, irritado, pega o seu chapéu e, na distração, coloca na cabeça. Leva o maior banho de tinta e outras coisinhas mais.

Todos começam a rir do Senhor Barriga, menos o Chaves, que estava com receio de levar um sermão do gorducho. Quando o Senhor Barriga vê que os outros estão rindo em sua volta, assume que o erro foi dele nessa parte e ri também com os outros. Finalmente o Chaves da risada da situação.

A Explosão do Nhonho –  inédito no Brasil

Chiquinha está recortando uma foto do Seu Madruga para colocar em seu caderno, trabalho sobre a desnutrição. Detalhe que na fala original a Chiquinha não chama o lingüiça de professor... digo... não chama o professor de lingüiça (D).
 
O Quico tenta invejar a Chiquinha com o seu balão de gás e a Chiquinha corta a corda. O Chaves percebe que o balão ficou preso no varal de cima, a Chiquinha mente que o balão é dela e promete dar a metade de um sanduíche de presunto se ele tirar pra ela. Quando aparece o Quico e pergunta o que o Chaves vai fazer, a Chiquinha interrompe o Chaves para o Quico não descobrir que o seu balão não foi embora e o Chaves não descobrir que o balão é do Quico. Cantando bem alto nas fotos acima: AI! AI! AI! AI! TÁ CHEGANDO A HORA!

Após o Chaves apanhar do Seu Madruga e entrar no barril com a tesoura do chimpanzé reumático, estoura todos os balões do Quico e da Chiquinha. Chega o Nhonho com o seu balão de gás, mas o Chaves se engana de balão e estoura o Nhonho, como pode ser visto nas fotos acima.
Parabéns ao Berriel por sua belíssima atuação na voz do Nhonho.

O Retorno da Chiquinha – Segunda versão do episódio O Regresso da Chiquinha.
em 1990  foi exibido no SBT o comercial do Álbum de Figurinhas do Chaves usando trechos deste episódio[redublado no comercial,
Vamos  ver algumas cenas:

Estamos na cena que o Seu Madruga fica beliscando o Quico a cada vez que o bochechudo rir dele, uma hora belisca a Dona Florinda.
A seguir a carta lida pelo Chaves.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As fotos seguintes representam o título propriamente dito, e do jeitinho  do comercial do  Álbum de Figurinhas do Chaves, usarei a adaptação do comercial:

Chiquinha – Chegou! Chegou!
 
Chaves – Ah! Obaaaaaaaaaaaaaaaaa! Chegou meu álbum de figurinhas que legaaaaal!!! Cadê... cadê ele?
 
Chiquinha – Tá lá nas bancas, tem um monte de gente lá! Suas figurinhas autocolantes são mesmo um barato!
Curioso é que só uma vez esse comercial passou completo, nos comerciais seguinte, após esse diálogo, mostrava o Álbum de Figurinhas do Chaves, com o narrador falando “o novo álbum do Chaves” e cortava.

Adivinha o que o Chaves vai fazer nessa cena. Derruba as maletas com o Seu Madruga e tudo.

Quico chorando como a Chiquinha.
 
Quico chorando alto (D) para sua mamãe escutar.
 
Burrice na dublagem GABIA: quando o Chaves fala que agora não vai agüentar mais não, o Tatá teve a idéia idiota (e não são idéias grandes) de dublar como “agora sim eu te arrebento” (E), tirando o sentido do Quico ter respondido “eu também não agüentei” (D). El Chavo fala “a Hora si no suporto” e el Quico “yo también no suporto mucho”.

A Continuação da Venda da Vila – Segunda parte do episódio A Venda da Vila.

O episódio começa com as crianças chorando porque o Senhor Barriga vai vender a vila.

Nota 10 por terem escolhido o doutor Chapatin como o doutor do Senhor Barriga (na fala original não é mencionado o nome do médico), ficou bem mais engraçado e com isso dá para imaginar que os exames do Senhor Barriga poderiam dar errado.
 
O carequinha comenta que ainda não levou um só golpe (E), quando o Barriga é recebido com uma vassourada (D).
 
Que bom que foi mantido o “mequetrefe” dito pela Bruxa do 71 (D), termo muito usado  por aí a fora.

Seu Madruga decide comprar a vila.
 
A idéia dele é ficar com a vila (E) e dever 14 anos de prestação (D).
 
O carequinha tenta assediar a bruxa (E), mas é o Seu Madruga que se sente assediado (D).
 
As crianças têm a idéia de infernizar a vida do carequinha para que ele desista de comprar a vila, mas o carequinha avisa que isso é o de menos: após comprar a vila ela será derrubada (E) e no lugar será construído um edifício de luxo (D).

O Senhor Barriga anuncia que não venderá mais a vila.

O carequinha volta a lembrar o que dizia o seu eletrocardiograma.
 
Entretanto o “velhinho” se enganou (tinha que ser o doutor Chapatin) e deu o eletrocardiograma de outro paciente (D).

Todos comemoram. O Senhor Barriga fica tão feliz que decide perdoar todos os aluguéis atrasados.
Ficou muito mais engraçado realmente o médico do Senhor Barriga ter sido o doutor Chapatin, na dublagem GABIA. Parabéns pela criatividade.

A Noite de Natal – Esse episódio também teve alguns cortes, mas não é pra menos, esse episódio tem 40 minutos de duração. É a versão de 1982 do episódio Natal na Casa da Dona Florinda, cuja versão anterior eu fiz muitas críticas em relação à adaptação, presente no DVD O Melhor do Chaves 7. Desta vez não caíram no mesmo erro (em relação às cenas que foram repetidas nessa versão).

Ao contrário do natal na casa do Senhor Barriga, onde a Chiquinha pedia uma bicicleta, agora ela pede uma boneca com corpo de um bebê. Ela quer saber com que B se escreve bebê, o Chaves responde que é com a mão (D), no áudio original ele responde que é com B de bebê.
 
Chaves diz a Chiquinha que se escreve com B de Burro ou B de Vaca (no original ele pronuncia V de vaca, por lá algumas palavras o V também ter som de B).

Na adaptação a Chiquinha então pergunta como pode ser B de Vaca se vaca de escreve com V. O Chaves respondeu com uma pergunta “mas e o touro?”. A pergunta no áudio original é “bezerro”. Se tivesse mantido o bezerro, faria sentido no Brasil o Chaves ter dito “B de Vaca”.

Enquanto no áudio original a Chiquinha torna a perguntar se escreve com B de Burro ou de V de Vaca, na adaptação ela agora está perguntando onde se coloca o acento.
O Chaves explica a Dona Florinda que a Chiquinha quer ter um bebê e ela toma um susto. Ficou um pouco adulto essa parte...
 
 
 

 
Quando a Dona Florinda se toca que se trata de uma boneca com corpo de bebê.

Fica aliviada.
 
O Chaves pergunta como escreve e a Dona Florinda responde que com as mãos. No original o Chavinho pergunta com que V e ela responde “com os olhos”.
 
A Chiquinha pergunta a Dona Florinda se escreve com B de Burro e onde coloca o acento, a Florinda responde que é com B de Burro e o acento no segundo “e”. No original a Chiquinha perguntou se bebê se escreve com B de Burro ou V de Vaca, a Florinda responde somente que é com B de Burro (bem que poderia ter deixado o “com B de Bestia” como foi dito na casa do Senhor Barriga, no áudio original).

O Chaves pergunta qual o desenho do acento. No original ele pergunta qual é o B de Burro.

Se é o que faz um chapeuzinho (E) ou bastão de guerra (D), que aparece em forma de V. Isso porque o Chaves tinha perguntado se o B era o que tem “una pancita” ou “amor y paz”.
 
A Dona Florinda disse que é o que faz um chapeuzinho (E), o bastão de guerra não se faz (D). Ela respondeu no original que é o que tem “una pancita”, que o “amor y paz” será essa noite (afinal, é véspera de natal).
 
A Dona Florinda pergunta ao Chaves se ele não gostaria de cear essa noite em sua casa e diz o que vai ter de comida.
Eu pulei algumas partes para não me estender muito (e nem vou bater no teto), mas nesse episódio a Chiquinha avisa que seu papai viajou em busca de emprego e que não voltará até que faça uma imensa fortuna. Mas se a Dona Florinda quiser fazer uma ceia no ano 3000 (2000 no original).
Tem também a cena que a Dona Florinda volta do salão de beleza e a Chiquinha diz que o cabelo dela está parecendo um queijo suíço (bem que poderia ter mantido a piada da casa do Senhor Barriga adaptada pela MAGA, que ela fala que o penteado de Dona Florinda parece um baita queijo de Minas, e parece mesmo...).
Dentre outras cenas que vocês irão conferir ao adquirir esse DVD.
 
Chaves está procurando a bola “mais grande” (E), tudo bem que no Brasil não se usa o termo “mais grande” e sim “maior”, mas levando em conta que o Chaves é criança e é normal a criança falar “mais grande”, “mais melhor”. Pois bem, a Chiquinha responde que a bola mais grande... digo... maior... é o Senhor Barriga.

Chaves ganha um caminhãozinho, mas fica pensativo quando olha para o presépio.

Dessa vez não inventaram de o Chaves dizer que conhece um menino que dorme no chão, mas sim foi mantido o “filho da porteira”.

Pequeno como o menino Jesus.

Chaves dá uma saída.
 
Ainda bem que não trocaram o “aqui tem banheiro” (D) por “mais isso não é hora” de novo.

A Bruxa do 71 acha que o Chaves ficou envergonhado.

Agora sim a cena teve sentido, com o Chaves dizendo que deu o seu caminhãozinho para o filho da porteira por ser um menino pobre. Parabéns a equipe.
 
Todos ficam comovidos com a atitude do menino do oito.

 E o caminhãozinho vai aparecendo em Chroma Key.
Essa seria a cena dos créditos.
Começam a subir os créditos do DVD, mas com uma falha no áudio dublado: começa a ser exibido o extra do DVD nos créditos (mas os créditos continuam) e fica assim até terminar os créditos.

A Mosca é uma Coisa Burra – Extra do DVD com um quadro do Chespirito tentando dormir, mas a mosca o atrapalha.

Na cena acima ele enche o dedetizador e tenta dar uma “dedetizada” na mosca. Quem vence a guerra?
Nota 8 porque melhoraram bastante em relação ao DVD anterior.
Passemos para o DVD do Chapolin.
O Melhor do Chapolin Colorado – E Agora quem Poderá nos Salvar?

Esse DVD vem com cinco episódios, sendo que um é extra do doutor Chapatin fazendo uma conferência sobre o Chapolin. Os episódios são: Vale Tudo na Guerra do Amor; Fotos no Museu, Não. As Estátuas não Dizem “Puxa”;Expedição Arqueológica em: O Problema dos Fósseis é que são Difóceis de Encontrar; O Fantasma do Tesouro Pirata... digo... O Tesouro do Pirata Fantasma; Extra: Conferência Sobre um Chapolin.
São todos os episódios normais, “Fotos no Museu, Não. As Estátuas não Dizem ‘Puxa’” e “Conferência Sobre um Chapolin”. Ambos são episódios que contam com a presença do doutor Chapatin.
Vamos aos episódios:

Vale Tudo na Guerra do Amor – Clássico episódio da noiva do Carlos (Florinda Meza) ser cobiçada por um musculoso (Rubén Aguirre).

Destaque na cena do Chapolin colocando terra na mão (se enganou de vaso) para levantar um haltere.

Fotos no Museu, Não. As Estátuas não Dizem “Puxa” – Ex inédito exibido no dia 29 de abril de 2006 pelo SBT, Chapolin Colorado e doutor Chapatin se encontram.

Martha Volpiani, dubladora da Florinda Meza, é homenageada nesse episódio pela GABIA e a guia do museu ficou conhecida como “Martinha” (no áudio original, e na dublagem MAGA, o nome da guia não é mencionado).

Expedição Arqueológica em: O Problema dos Fósseis é que são Difóceis de Encontrar – A característica deste episódio é o Ramón Valdez se lamentando “não poderiam ter chamado outro herói? O Batman, o Super-homem...”.

Mas na dublagem GABIA o Supersam também foi citado (até mesmo o Fantástico Jaspion).

O Fantasma do Tesouro Pirata... digo... O Tesouro do Pirata Fantasma – Esse foi o primeiro trecho que eu vi na tevelisão, quando eu ainda tinha sete anos. A minha mãe me chamava para ver o fantasma (pirata Alma Negra), e a cena que eu vi era do Tatatatatatatatatatatatatataravo do Carlos por detrás do Chapolin Colorado, sumindo quando o Chapolin vira a cara.

Na nova dublagem, quando o Chapolin vê o pirata Alma Negra, exclama “caraca” (o que teria exclamado o Chapolin de Cassiano Ricardo?).

E eu ficava boquiaberto quando as anteninhas do Chapolin começaram a cair. E depois não me lembrei mais de nada nesse dia. Só sei que na TV que eu vi (sem controle remoto) o uniforme do Chapolin aparecia rosado. Isso que é imagem de cinema...

Sempre rio com essa cena: o Carlos pensa que agora sim tinha morrido definitivamente o seu tatatatatatatatatatatatatatatatata... quantos tatas já falei? Digo... digo... desde quando os fantasmas morrem?

Conferência Sobre um Chapolin

 Episódio extra do corrente DVD.
Participam deste episódio: Doutor Chapatin, o vovô matador de ratos, Rosa Rumorosa, e o professor Baratinha. Além de cenas de episódios conhecidos, de episódios, e de versões inéditas.
Apesar de ter sido um DVD só com episódios normais, a seleção foi ótima. Vamos para o próximo DVD.
O Melhor do Chespirito

Ao contrário do DVD anterior, que veio com nove quadros e um extra, este DVD veio com três quadros e um extra. Isso porque o quadro do Chómpiras se passa no hotel que eles trabalham. É o quadro de maior duração com 39 minutos.
Os quadros contidos neste DVD são:
O Veneno de Maruja; O Robô Robotizado; Consulta sem Consolo; Extra: Juleu e Romieta de Shakespearito – Parte 1.
Vamos aos quadros:

O Veneno de Maruja – A história se passa no hotel do senhor Cecílio. Um hospede entra com uma cobra no hotel, mas a cobra foge da caixa.

Ninguém adivinhou que o que estava na perna do botijão era uma lingüiça... cobra vermelha? Se acabamos de ver que ela é amarela com bolinhas pretas (que a propósito também se chama Maruja)...

A gente pode não ter mordido a isca, mas a Chimontrúfia sim, pensou que estava pegando numa cobra.

Chaveco (ou Chómpirras...) ri da Chimontrúfia ter confundido a lingüiça com a cobra.

E vai mostrar o que ela tinha segurado.

Mas...

Se engana de lingüiça (ou de cobra...).

Que coisa não?

O Robô Robotizado – Chaparron tem outro problema com a rebimboca, e no tapa dado pelo Lucas, o malhuco é convertido em robô (mentalmente). Ele repete algumas cenas do robô Pancho, de um episódio do Chapolin (colocar açúcar na mão de um vendedor por exemplo).

Consulta sem Consolo – Quadro do doutor Chapatin onde um paciente não sabe o que tem, o doutor não perde a oportunidade e mostra a sua especialidade: cobrar adiantado.

Juleu e Romieta de Shakespearito – Parte 1 – Extra com o mesmo enredo do episódio do Chapolin Colorado. Com a presença do Ramón Valdez como o pai da Romieta, mas o Juleu passa a ser interpretado pelo próprio Chespirito. Será mais uma das histórias do Chapolin Colorado em algum episódio? Na foto acima o pai da Romieta aponta o Juleu e o amigo (Rubén Aguirre) com as balas, mas se esqueceu do revólver.
A mesma falha dos créditos com o áudio dublado no DVD do Chaves se repetiu nesse: áudio do início do extra do DVD
Professor Girafales chama a Dona Florinda de mariposa?

Durante o clipe  Quando me Dizes, a Dona Florinda pisa no pé do professor Girafales (foto acima) e esse responde que é como se uma mariposa tivesse pousado em seu pé.
No Brasil as mariposas são insetos lepidópteros da divisão dos heteróceros, que reúne espécies de vôo noturno, com antenas filiformes ou pectinadas e, em algumas regiões, os espécimes de maior tamanho e de coloração escura são chamados de bruxas. O que mais difere as mariposas das tão conhecidas borboletas, são que as borboletas possuem antenas finas e com uma pequena esfera na ponta, já as mariposas possuem antenas diferenciadas de acordo com sua espécie, as mariposas assim que pousam deixam suas asas abertas e as borboletas colocam suas asas de maneira vertical, as mariposas têm hábitos noturnos diferente das borboletas .
Em Portugal, Estados Unidos, México, um escambau; mariposas e borboletas são sinônimas (essa é uma sinônima pequena e essa é uma sinônima grande?). Ou seja, no inglês ambas se diz “butterfly” e no espanhol ambas se diz “mariposa”.
Logo, o professor tinha dito para a Dona Florinda que era como se uma borboleta tivesse pousado em seu pé, e não esse bicho horroroso cujos círculos em suas asas parecem verdadeiros olhos nos vigiando (até me assustei com ela quando criança, crente que estava olhando pra mim...).

Não dá para contar uma piada num velório

VAMOS FALAR DAS MORTES NO SERIADOS CH:

Chapolin - De Médico, Chapolin e Louco, Todo Mundo tem um Pouco
 Tripa Seca, interpretado pelo  Ramón Valdéz, não iria passar da noite em que estava internado no consultório do doutor Chapatin, junto com o seu parceiro de assalto: Chinesinho, interpretado pelo Carlos Villagrán, que por sua vez estava livre de perigo e que em breve receberia alta.
O Chapolin troca os prontuários de cada um e pensa que o Tripa Seca era quem estava sadio e que o Chinesinho era quem estava a beira da morte.
Depois de tanta confusão o Chapolin confessa que trocou os prontuários de propósito para fazer o Tripa Seca acreditar que estava sadio e assim motivar-lo a ficar realmente sadio.
De tanto o Chapolin dizer para o Tripa Seca de que ele estava sadio, acabou se recuperando e já estava livre de perigo.
Porém de tanto o Chapolin ter dito ao Chinesinho de que ele iria morrer, ele morreu.


Chapolin – A História de Don Juan Tenório
 em uma história contada pelo Chapolin Colorado, todos são mortos na história, a morte mais engraçada foi a do próprio Don Juan Tenório. Entretanto, eles aparecem como fantasma, perfeitamente, como se não tivesse acontecido nada.
O próprio coveiro afirmou que eles não estavam mortos.

Chapolin – As Pulgas Amestradas
 Quem apostou na morte das pulgas, equivocou-se. Embora não tenha aparecido, o Chapolin matou o cavalo do guarda sem querer  quando cruzou o pântano. O vermelhinho virou pra direita mas o cavalo não deu a volta.


Chapolin – O Racha Cuca
 O Racha Cuca (em outros episódios: Rasga Bucho...), interpretado pelo Ramón Valdéz, tenta disparar no Chapolin, que estava próximo ao banqueiro, interpretado pelo Carlos Villagrán.
Chapolin – Ele errou o tiro!
Banqueiro – Não, não errou.
Chapolin – Sim, ele errou!
Banqueiro – Ele não errou!
Chapolin – Não me acertou!
Banqueiro – Mas a mim sim!
E cai morto.
O Racha Cuca acerta também um quadro com o banqueiro.


Doutor Chapatin – Enfermos
O doutor Chapatin registra o enfermo (Carlos Villagrán) como morto, sendo que esse se sentia perfeitamente bem. Mas o Doutor Chapatin deveria estar sem tempo para atualizar os registros, então insistia que o moribundo já estava morrendo e que esse defunto estava sendo muito trabalhoso. A esposa do enfermo também estava crente de que ele estava fora de perigo.
Quando o doutor Chapatin pergunta qual o time dele, que responde que é o palmeiras (na fala original ele responde que é o “Chivas Guadalajara”) e solta aquele grito “Palmeiras! Palmeiras! Rá! Rá! Rá” (do mesmo jeito que o Quico grita “Quico! Quico! Rá! Rá! Rá!”...). Nisso o doutor Chapatin avisa-o que o palmeiras perdeu para o são paulo por 8 a 0 (na fala original é o "América", time esse que ficou mais conhecido no meio CH por intermédio do episódio do Juleu e Romieta, quando o pai da Romieta, interpretado pelo Ramón Valdéz, não perdoa de os capuletos torcerem para o américa e os montescos para o palmeiras, quando o pai da Romieta estava indo embora, o Juleu exclama “e viva o palmeiras”... e vê a cara de chimpanzé reumático do pai dela, muda para “américa! América!”).
Enfim, o enfermo não resiste e bate as botas, para a alegria do doutor Chapatin, que pode continuar o seu trabalho.

Chespirito - O bar que fecha só depois do último cliente, isto se ele for embora, é claro
 O nome original já dá uma dica do que acontece no final: “Mesero Matadero” (garçom matador). Um casal de namorados fica um olhando para o outro na mesa do bar, e o dono do bar (Edgar Vivar) não pode fechar. O garçom Chespirito faz todo o possível para assustar o casal, mas eles não escutam nada.

Até que o dono do bar tem a idéia de  Chespirito dar um tiro perto deles para saírem correndo de medo. O dono do bar empresta a sua pistola ao Chespirito, que vai até o casal e dá um tiro em direção ao balcão onde estava o dono do bar.
O casal bate em disparada, mas o tiro acertou exatamente o dono do bar, que cai morto.

Chespirito – Serviços Funerários: O agente funerário, interpretado por Chespirito, vai à casa da recém-viúva, interpretada pela Florinda Meza, para apresentar os seus serviços. Ela oferece um cafezinho ao agente, e em uma das conversas ela fala que não sabe por que alguns insinuam que o café dela é um veneno. Depois de dito isso, o agente aparece como morto.
Existem outros episódios e quadros conhecidos do Chapolin e Chespirito onde termina em morte, mas que não citarei aqui para não estender (senão vai chegar até o teto...) e passar para os episódios do Chaves (que também não serão todos...):
Ao contrário de Chapolin, o seriado Chaves  foi bem voltado para o público infantil e para toda a família, por isso, achei errado quando morria algum bichinho de estimação no seriado.
Irei citar quatro episódios conhecidos por boa parte dos chavesmaníacos, começando com o mais comum de todos:

Chaves – O Gato Atropelado
 Também conhecido como “era uma vez um gato”, o título   já avisa o que vai acontecer com o bichano.
Eu nunca aprovei o fato de o gato do Quico ter sido morto no episódio, mesmo que tenha sido sem querer querendo.
Eu posso representar uma criancinha que adorava bichos e assistia esse episódio pela primeira vez. Pois quando eu era pequeno eu criava gatos  e sempre gostava de ver um gatinho participando de filmes, desenhos, e seriados.
Quando eu vejo o professor Girafales dando um gatinho de  para o Quico, achei totalmente idêntico ao gatinho que eu tinha na época. Corri e peguei o meu gatinho para vermos o episódio, quando o gato do Quico desaparece e a Chiquinha fala “na certa o seu gato saiu pra rua aí passou um carro.... Hoje eu acho graça dessa interpretação da Chiquinha, mas no dia que eu vi pela primeira vez, não achei graça não. Tinha achado ela muito pessimista e estava na esperança de que o Quico encontraria o seu gatinho a salvo.
Finalmente vão para a rua, o Quico vai por um lado e o professor pelo outro. Eu ficava na torcida de ver o Quico chegando com o seu gatinho no colo.
E o que eu vejo?
O Quico voltando à vila chorando no seu canto e dizendo que foi atropelado. Meu coração acelerou, acelerou tanto que eu não tinha prestado atenção na cena em que o Seu Madruga e a Chiquinha tinham entendido que o Chaves tinha sido atropelado.
Meu coração acelerava, quando o Quico fala que o Chaves atropelou seu gatinho.
Meu coração acelerava mais do que o Seu Madruga correndo da Dona Florinda, e ficava na torcida de que o gatinho estivesse bem, pois uma bicicleta é bem mais leve  que  um carro.
Volta a Dona Florinda do outro pátio, quando o Quico fala que o Chaves “matou” o seu gatinho. Eu queria acreditar que o Quico se enganou e de que o gato apenas desmaiou. Ao mesmo tempo em que eu queria acreditar isso, eu ficava com medo de que eles fossem à rua e a câmera dar um close no gatinho morto.
 acabou o episódio.
Eu ainda não estava aceitando a morte do bichano (pois eu estava muito nervoso por dentro), que quando esse episódio se repetiu, eu fiquei na torcida para ele aparecer vivinho (eu era pequeno, por isso pensava cada coisa).
Repetiu de novo e nem tchum (lógico).
Após a terceira reprise, que eu lembrei, de  enfim assistir ao episódio O Julgamento (perdi o início, com isso, imaginei que estivessem em outro lugar longe da vila...).
Fiquei feliz que ainda estavam falando do gato, e voltei a ficar na expectativa de ver o gato vivinho novamente. Logo eu vejo o Quico chamando  o gato de burro. Nisso eu pude ver que ele estava  conformado.
Quando ele fala: E ainda me parece que estou vendo, está ali!!! Ali!!!
Eu começo a procurar em todo o canto do tal tribunal (já que eu só vi o início desse episódio quando eu vi a reprise no SBT pela quarta vez, vi que tudo foi na casa do bochechudo, fiquei com cara de tacho, porque eu nunca imaginei isso...) e nada de achar o gatinho.
Quando o Chaves fala: parece gato espatifado, mas é o Seu Madruga”, parei de procurar o animal do Quico. Pois com a afirmação do Chaves, entendi que o Quico se confundiu com o Seu Madruga.
Enfim o episódio termina sem eu ter prestado atenção em uma palavra no final.
Então eu vejo novamente o episódio, exatamente na parte que o bochechudo afirma que está vendo o seu bichano, quando ele aparece perfeitinho e sem nenhum arranhão.
A partir daí já estava certo de que o gatinho tinha realmente morrido no seriado. Como eu era  teimoso, hein?
Anos mais tarde, quando eu já tinha  10 anos, e que finalmente vi os dois episódios completos, é que eu prestei atenção no finalzinho da parte 2.
Com a afirmação do menino do 8, que atropelou o gato para se desviar do homem parado feito bocó na rua vendo a dona bonita (foi nesse dia que eu havia entendido o Chaves ter dito que viu um homem "fazendo cocô na rua" vendo a dona bonita...).
Apesar de eu ter ficado surpreso com o destino do gato, por causa de uma trapalhada do Chaves, nunca fiquei com raiva do órfão quando criança. Mas o que eu custava a aceitar na morte do bichano não era brincadeira.
 na novela Carrossel[versão do méxico], o  Rabito,  cachorro do Mario Ayala,  fico pensando se o cãozinho não tivesse resistido quando ficou doente, capítulos depois do cachorro ter ajudado no resgate da Maria Joaquina e comemorado com uma festa com direito a pichorra. Acredito que se o Rabito tivesse morrido na novela, o público infantil, de mil novecentos e noventa e dois, estaria constrangido. Pois a partir do momento em que o cachorro  ficou doente, a gente sempre teme pelo pior.
E foi isso que aconteceu com o episódio O Gato Atropelado a partir do momento que a Chiquinha disse que o gato deve ter ido para a rua, passou um carro.......

Com isso comecei a temer pelo pior, ainda mais que o professor Girafales pergunta por que pensar que forçosamente um carro o atropelou, pode ter sido um caminhão. Mais uma frase que acho graça nos dias de hoje, mas que não achei quando pequeno. E o pior acaba acontecendo.
Por isso que o ideal seria esse episódio não fosse assistido por desde que se entende por gente, mesmo porque, muitos diálogos poderiam não ser compreendidos devido a sua faixa-etária. Não valeria a pena ainda, pois ela iria se fixar somente no gatinho de estimação que termina morrendo atropelado.
Bem, já dei o exemplo de uma possível reação negativa vendo esse episódio quando se ainda é pequeno, passemos para um episódio com uma perda mais light.
Chaves – Os Espíritos Zombeteiros, parte 2: A Bruxa do 71 ficava indo na gaiola dando alpiste para o canarinho invisível (a gaiola estava vazia). O Quico fala para o Seu Madruga que ela aguarda a volta do canarinho, mas que esse dia nunca chegará. O Seu Madruga pergunta por que, quando o Quico mostra o seu estilingue.
Esse é pouco notável e até aceitável pelos pequenos, não só porque o canarinho nunca entrou em cena, mas porque nas novelas e filmes tem sido uma atitude normal atirar nos passarinhos com o estilingue.

Foi o que aconteceu na novela Carrossel[novamente a versão mexicana que meus pais assistiam], o Paulo Guerra acerta um passarinho que estava num galho de uma árvore na escola, e em seguida leva uma tremenda bronca do Firmino. O Paulo olha o passarinho morto no piso (a câmera da um close] e vai embora.
A mesma cena se repete em  Carrossel das Américas, o Felipe Travesso  acerta um passarinho com o estilingue e é repreendido pelo seu colega Jesus (aleluia!!!).  Jesus fica tão indignado com o que o Felipe fez que toma o estilingue da sua mão, mas no final devolve o estilingue e vai embora.
Nisso o seriado Chaves leva a melhor porque sequer aparece o canário e tampouco aparece a cena do Quico atirando com o estilingue.
Esse sim pode ser visto por quem começou a entender por gente, porque o foco principal está nos sonambulismos da turma da vila.

Chaves – Os Peixinhos Coloridos da Chiquinha: Pelo saudoso Maga o episódio é titulado como “Peixe cru faz bem pra memória”. O professor Girafales dá um gato de presente para a Dona Florinda e,por ter sido um presente do professor,  Florinda faz um esforço para gostar de gatos e misteriosamente começam a sumir os peixinhos coloridos da Chiquinha.
A Chiquinha está por certo que o responsável por isso é o gato da Dona Florinda e resolve desgatizar a vila com um rolo de massas, mas a Chiquinha não consegue matar o gato porque um caminhão já o matou.
A Dona Florinda sentiu pelo gato e fica chorando junto do professor Girafales, que promete que todo ano vai lhe dar um gato por dia.
Aparece a Chiquinha preocupada, pois já não tem gato na vila e ainda assim continuam sumindo os seus peixinhos coloridos.
O Nhonho fica lendo sobre os peixes, quando o Chaves se dirige até o aquário da Chiquinha e come um peixinho vivo (que nojo).
O que salva nessa história é que não foi a Chiquinha que matou o gato da Dona Florinda, já que um caminhão matou primeiro. Mas como o gato (de raça por sinal) aparece no episódio, acho que a criança poderia ficar desesperada quando vê que a Chiquinha está doidinha para matar o gato e finalmente vai atrás. Fica aliviada que a Chiquinha não conseguiu matar, alívio por alguns milésimos de segundo, até ela informar que um caminhão matou. Melhor esperar mais um pouquinho, ainda mais que os  personagens Quico e Seu Madruga não participam.

Chaves – Os peixinhos Coloridos do Seu Madruga: No original “Desaparicion de Peces”, essa versão conta com a participação do Quico e o Seu Madruga. Tinha de tudo para essa versão ter sido melhor que o remake  (sem o Quico e oSeu Madruga, com a presença do Nhonho), mas o final do episódio estragou tudo.
 levo em consideração que nos primeiros anos do seriado, o mestre  chespirito teria feito a princípio o enredo voltado para os adultos e que não esperava que fosse atingir o público infantil.

Nessa versão parece que a Dona Florinda estava mais apegada ainda ao bichano, pois quando a Dona Florinda abre a porta para o Seu Madruga, ela estava com o gato no colo (miando sem parar). Assim como o seu Madruga estava com o seu aquário com os seus “pescaditos de colores” (como era chamado na fala original).
Depois de o Seu Madruga pegar pela falta dos peixinhos coloridos mais uma vez (peixinhos dourados na versão do DVD e peixinhos coloridos na versão maga) manda a Chiquinha trazer a sua muleta de tourear (aquela capa utilizada pelos toureiros) e a espada (utilizada para matar o touro).
O Seu Madruga bate na casa da Dona Florinda, que estava com o professor Girafales, e avisa que foi lá para matar esse animal. Vendo que o gato foi dar uma volta,  Madruga vai atrás dele a caminho para o segundo pátio.
Chaves e Chiquinha escutam os miados do gato pelas espadadas que estava tomando do Seu Madruga,  e o gato morre.
Seu Madruga retorna como um vitorioso,  Chaves e  Chiquinha ficam alegres.

Dessa vez o professor Girafales promete dar um gato por dia durante dois anos.
A Dona Florinda fica brava com o Seu Madruga, mas não lhe faz nada por conta da tristeza da perda de um bichinho de estimação, mesmo que tenha sido por intermédio de assassinato.
Eu considero esse feito 100 vezes pior que o atropelamento do Chaves no gato do Quico, não só pelo “gaticídio” dado pelo Seu Madruga, mas também por ter sido condenado a morte inocentemente.
Por esse grande equívoco no roteiro, que o episódio demorou exatos 23  anos pra estrear no sbt[tendo sido dublado em 1990.
Eu acredito que o SBT já tenha recebido esse lote na época e que  tenha conferido já naquele ano. Se isso foi feito, parabenizo o SBT por arquivar até 2012.
Uma vez eu me perguntei por que o gato não ficou sendo como do Quico, já que  crianças são mais apegadas aos bichos do que   adultos.
Por outro lado, se tivesse sido o animal do Quico, morto pelo Seu Madruga, pode imaginar o que seria para uma criança ter um animal morto propositalmente.
Por essa razão, o Chespirito fez bem em ter registrado o bichano como da Dona Florinda.
Se bem que nessa primeira versão, os personagens não afirmarem que o presente era do professor Girafales, assim sendo, ela deve ter pedido ao Quico para procurar um gato para caçar ratos a princípio, e acabou tratando como mais um membro da família.
 na adaptação da Amazonas Filmes (muito porca por sinal nesse episódio...) só se ouve o miado uma vez antes de o Seu Madruga aplicar a primeira espadada, depois não mia mais, já na dublagem maga se escuta perfeitamente o gato miando,afinal deixaram o aúdio original.
Conclusão: a parte positiva da morte nas séries CH, é que no seriado Chaves não fez vítima nenhuma pessoa humana, deixando esses atos no seriado do Chapolin. Mas fica a minha crítica em relação à morte nos seriados ch.

O Frango da Bruxa do 71 Estava Vivo?

E porque eu estou perguntando isso?
Simples, depois de o Seu Madruga apanhar da Dona Florinda e vir esse diálogo:
Bruxa do 71 – Acalme-se, Seu Madruga, acalme-se.
Seu Madruga – Não agüento mais essa BRUXA! Digo... digo... er... não falo da senhora... eu to falando da outra bruxa... digo... digo... digo...
Bruxa do 71 – É melhor esquecer! E pensar que eu tinha lhe preparado um frango assado do jeito que o senhor gosta...
Seu Madruga – Um franguinho assado?
Bruxa do 71 – Uhum.
Chiquinha – NÃO, PAPAI, TÁ INFEITIÇADO!
Seu Madruga – CHIQUINHA! Quer dizer que havia preparado um frango assado do jeito que eu gosto?
Bruxa do 71 – Sim senhor, sim, veja eu deixei aqui na janela para esfriar.

Bruxa do 71 – Oh, não está aqui. Será que caiu lá dentro?
Seu Madruga – Vamos ver. Vamos ver.

Seu Madruga – Há muito tempo que eu não como um franguinho.
Convenhamos que o frango tivesse caído lá dentro, estaria perto da janela, não? O Seu Madruga e a Bruxa do 71 entraram e foram até os fundos da casa. Então o frango caiu e saiu andando sozinho?
Ou então foram os espíritos zombeteiros?
Será que foram procurar também embaixo da cama?
Fica mais um mistério do mestre do humor.
Curiosidades CH

Em 2005 eu comentei sobre a piada do grude, vamos rever os comentários dessa parte:
O Violão do Seu Madruga - Não necessariamente esse episódio, mas também no do Seu Madruga carpinteiro e também no segundo episódio do restaurante. Sempre que Seu Madruga ou o Professor Girafales falavam que estavam mexendo no grude (a cola para madeiras), o Chaves fazia cara feia. O que o grude lembra para Chaves?
a cola é o rabo dos animais. Mas figuradamente, é dito também "cola" ao que todo mundo tem atrás. Embora grude não seja uma coisa muito comum, eu já havia pensado no que o Chaves entendia. Pela cara dele também...
se tratando do termo “cola”, que além de “pegamento” (cola em espanhol) também é o rabo dos animais e a poupança.

Seu Madruga o Carpinteiro, parte 1 - A Chiquinha tem a idéia de brincarem de carpinteiros com as ferramentas do seu papai, o Quico pede para brincar também, mas a Chiquinha fala que pode brincar mas com uma condição: arrumar alguma coisa para fazer um cavalo. O Quico vai na sua casa pegar uma cadeira, nisso a Chiquinha pergunta:
Chiquinha: onde é que está o rabo?
Chaves: No lugar de sempre!
Chiquinha: E onde é o lugar de sempre?
Chaves: Ora, aqui atrás!
Chiquinha: Atrás de onde?
Chaves: Atrás de mim!
Chiquinha: Eu não estou vendo.
Chaves: Eu muito menos.
De cara a gente pensa que não mudou nada, em relação a piada original. Mas eu pude acompanhar a versão de 1972, aquela em que o Chaves está usando uma camisa do Chapolin, a Chiquinha não pede ao Quico uma coisa para fazer um cavalo mas sim uma cadeira para entrar a brincadeira. E também a Chiquinha não perguntou onde é que tá o rabo, e sim onde está a cola.
Cola em espanhol significa pegamento, mas também a cola se refere ao traseiro.
Veja no vídeo abaixo, a Chiquinha vai pedir ao Quico para trazer uma “silla” (cadeira) e mais adiante ela se pergunta onde está o “pegamento” logo pergunta ao Chaves onde é que está a “cola” (na dublagem substituiu “cola” por “rabo” em Seu Madruga o Carpinteiro; mas em O Violão do Seu Madruga, a “cola” foi substituída pelo “grude”).

Os Estúdios Gábia readaptaram esse diálogo no DVD O Melhor de Chaves volume 5 da Amazonas Filmes:
Na adaptação da Gábia, a Chiquinha pediu para que o Quico trouxesse uma cadeira, e ela procurava onde guardar o dinheiro:
Chiquinha: Chaves, vamos brincar de carpinteiro?
Chaves: Zás, daí eu consertava, e daí eu ganhava muito dinheiro, e aí eu ficava rico, e zás!
Chiquinha: Isso mesmo, muito dinheiro!
Quico: Eu também quero brincar!
Chiquinha: Está bem, então vá à tua casa e traga uma cadeira pra gente consertar ela.
Quico: Ta legal!
Chiquinha: Agora, onde é que vamos guardar o dinheiro? Chaves, por acaso você tem poupança?
Chaves: Ué, no lugar de sempre.
Chiquinha: Pois onde é o lugar de sempre?
Chaves: É atrás!
Chiquinha: Atrás de onde?
Chaves: Atrás de mim!
Chiquinha: Não consigo ver.
Chaves: E eu, menos.
Adaptação podre essa, heim? Muito infeliz em minha opinião.
Pois bem, voltando a falar do episódio O Violão do Seu Madruga, eu tinha me esquecido em 2005 de discutir o finalzinho do episódio:
Seu Madruga – E então minha filha, conseguiram a água quente?
Chiquinha – Ah sim papai, Quico trouxe uma panela de água quente da casa ele. Mas o Chaves continua sem entender.
Seu Madruga – Porque?
Chiquinha – Dissemos que pra soltar o violão tinha que sentar à água quente, olhe.

Era para o Chaves "sentar à água quente" e não "sentar na água quente" (que análise profunda), ou seja, para se sentar perto da panela e colocar a mão com o cabo do violão na água quente.
Nota-se que a piada foi readaptada, pois como revemos acima o conceito de cola, logo, a Chiquinha no diálogo original deve ter mandado o Chaves colocar a “cola na água quente” (mais ou menos assim) e ele colocou a “sua cola” na água quente.
A Falta D'água (v.1) – Depois de a Dona Florinda chamar um encanador e o professor Girafales ir para o outro pátio com a Dona Florinda:
Chaves: Nós trabalhamos debalde?
Quico: Debalde não.
Chaves: Então?
Quico: Com balde.
Na verdade a curiosidade está na dublagem da segunda versão desse episódio, porque nessa está fiel a piada original e com sentido em português, “trabalhamos debalde” significa “trabalhamos a toa” ou “trabalhamos em vão”.
Na segunda versão os dubladores procuraram utilizar uma linguagem coloquial (linguagem popular) e na segunda versão ficou assim:
Chaves: Carregamos água em lata?
Quico: Em lata não.
Chaves: Então?
Quico: Em balde.
Por ter tentado popularizar a palavra, saiu um pouco do sentido da piada. Eu assisti a versão em espanhol desse episódio em desenho, e pude comprovar a piada da versão um, idêntica a dublagem:
Chavo: ¿Nosotros trabajamos enbalde?
Quico: Enbalde no.
Chavo: ¿Entonces?
Quico: En cubeta.

O que faltou foi eu explicar o que o Quico tinha entendido no diálogo original (na dublagem brasileira da segunda versão o Quico pensou na lata de alumínio). O balde que a gente conhece, que os personagens CH usaram nesses episódios, são chamado de “cubetas”, até aí tudo bem. O balde que diferencia de uma cubeta são aquelas latas com alça (como aquela lata de lixo que o Seu Madruga pintou de amarelo com a tinta invisível) ou aquelas bacias plásticas em forma de balde (só que mais baixo).
Em resumo, é como se o Quico tivesse interpretado no diálogo original o que o dublador do Quico adaptou na segunda versão do episódio (em lata não, em balde).

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